Com entrave no TCE, hospitais de campanha no Rio devem atrasar inaugurações

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro concluiu que o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) não tem qualidade técnica comprovada para montar e operar sete hospitais de campanha do governo estadual. O contrato emergencial é originalmente orçado em R$ 836 milhões, para as unidades exclusivas de tratamento da Covid-19. A informação é do O Globo. 

Conforme o jornal, o TCE determinou a suspensão dos pagamentos à organização social. Ontem, o Iabas, que só entregou uma unidade, no Maracanã, informou que prestará esclarecimentos ao tribunal e alegou que, sem os repasses, poderá atrasar ainda mais as obras dos outros hospitais. O governo, por sua vez, afirmou que cumprirá a decisão.

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O TCE deu 5 dias para a Secretaria estadual de Saúde e o Iabas prestarem esclarecimentos, a fim de evitarem “a permanência da possível situação ilegal relatada no processo”. Os questionamentos são feitos após o ex-subsecretário de Saúde Gabriell Neves — preso desde o dia 7 sob a acusação de liberar pagamentos para contratos superfaturados — afirmar, em depoimento a promotores do estado, que seu antigo chefe estava ciente de todos os processos. 

Com informações do O Globo