Coronavírus

Bolsonaro deve definir até sexta-feira continuidade do auxílio emergencial

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Oposição quer extensão do benefício até o final do ano  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/08/2020, às 10h58   Redação BNews


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Até sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro deve definir o valor pelo qual pretende prorrogar o auxílio emergencial pago durante a pandemia e em quantas parcelas adicionais. O pagamento do benefício contribuiu para aumentar a popularidade do presidente, mas a um custo mensal de R$ 50 bilhões — equivalente a mais de 17 vezes o gasto com o Bolsa Família — e é considerado insustentável para os cofres públicos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende um valor na faixa de R$ 200. Líderes de partidos, porém, querem a extensão até o fim do ano, com uma parcela no patamar de R$ 600 e outras de R$ 300. Auxiliares de Guedes já citam a possibilidade de prorrogar o benefício no valor de R$ 200, R$ 250 ou R$ 300 até o fim do ano a fim de construir uma transição para o Renda Brasil, programa social do governo Bolsonaro que vai substituir o Bolsa Família.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira achar difícil prorrogar o auxílio no valor atual. Existe a possibilidade de o presidente editar um decreto para pagar mais uma parcela de R$ 600, o que não dependeria de aprovação do Congresso, e estabelecer um valor menor de R$ 300 para as demais por meio de medida provisória. Caso ele opte por reduzir o valor de todas as parcelas, é necessário aval do Parlamento. A oposição insiste na manutenção do valor atual até dezembro.

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