Coronavírus

"Falta de compromisso pode penalizar todos", diz Bruno Reis sobre soteropolitanos que não se vacinaram

Vagner Souza /Bnews
Bnews - Divulgação Vagner Souza /Bnews

Publicado em 17/08/2021, às 10h50   Nilson Marinho e Luiz Felipe Fernandez


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O prefeito Bruno Reis (DEM) voltou a fazer um apelo aos 143 mil soteropolitanos que estão aptos para se vacinarem contra a Covid-19, com a primeira ou segunda dose, e que não apareceram nos postos de saúde. Cerca de 96 mil adultos com mais de 21 anos não tomaram a primeira dose do imunizante e 43 mil não retornaram para receber a dose de reforço.

Durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (17), na assinatura da ordem de serviço para restauração da Basílica Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa, o prefeito lembrou que se mortes e casos da doença voltarem a crescer, o poder público pode ser obrigado a adotar novamente medidas de restrição.

"As pessoas precisam ter compromisso com si próprio e com os outros [...] já levou certos prefeitos a adotarem novamente medidas de isolamento. A falta de compromisso pode penalizar todos. Se tivesse ido todos se vacinar, com certeza a gente ia vencer essa guerra com uma rapidez maior", lamenta.

Ele destaca o esforço da Prefeitura que luta para antecipar a aplicação das vacinas, tanto de Oxford quanto da Pfizer, e lembra que Salvador tem hoje vacinas "paradas" que não podem ser utilizadas, pois, estão reservadas para aplicação da segunda dose.

TERCEIRA DOSE

Sobre as discussões acerca da necessidade de aplicação de uma terceira dose, levantada principalmente no caso da CoronaVac, Bruno garante que a Prefeitura vai acompanhar independentemente da "orientação técnica e científica".

O líder do Palácio Thomé de Souza confia, contudo, que as duas doses do imunizante aplicadas até o momento serão suficientes para dar segurança epidemiológica aos moradores da capital baiana.

FESTAS

A expectativa para a realização tanto do Réveillon, que se tornou tradicional em Salvador, quanto do Carnaval em 2022, continua alta. O prefeito diz que tudo depende do "avanço da vacinação" na capital, mas que o Festival da Virada tem uma importância grande para a economia local, desde o comércio de ambulantes como a rede hoteleira que chegou a ter em alguns anos ocupação de 100%.

"Tem milhares de profissionais no segmento que estão sem trabalhar, muita gente que sobrevive com esse incremento de renda. O evento é estratégico para o crescimento da cidade e a promoção dela. E também a disputa com outros polos turísticos. Se tiver condições sanitárias, não vamos perder essa oportunidade", avisa.

O evento-teste, que teve uma repercussão polêmica e foi adiado devido ao risco da chegada da variante Delta, também deve acontecer.

Bruno Reis afirma que até o momento a nova variante não foi detectada, nem uma possível "circulação comunitária" da forma mais contagiosa do vírus.

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