Política

Cotada para o Inema, Márcia Telles já sofreu resistência de entidades quando assumiu a Sema; entenda

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Ex-secretária de Meio Ambiente de Rui Costa enfrenta rejeição de organizações e ativistas socioambientais  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 16/01/2023, às 19h01   Eduardo Dias


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Cotada para assumir o comando do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que é ligado à Secretaria de Meio Ambiente da Bahia (Sema), Márcia Telles, além de ter pelo caminho uma disputa com o vereador Henrique Carballal (PDT), enfrenta ainda, desde os tempos de secretária, a rejeição por parte de organizações, instituições, grupos de pesquisa, cientistas, movimentos e ativistas socioambientais.

Ela, inclusive já foi alvo de uma carta aberta assinada por essas organizações quando foi nomeada, interinamente, pelo ex-governador Rui Costa, sob alegações de descontentamento com sua gestão desde 2012, pautada pela “liberação meramente cartorial de licenças ambientais, de autorizações de supressão de vegetação nativa e de outorgas de uso de recursos hídricos; sem monitoramento eficaz na proteção dos biomas estaduais e das unidades de conservação e com atividades limitadas de sensibilização e educação ambiental”.

A carta foi assinada em 25 de maio de 2021. De lá para cá, Márcia continuou a receber críticas internamente. Ela, inclusive, já foi criticada por conta da flexibilidade com que tratou o agronegócio da região Oeste - território bolsonarista - além da forma como tocou a gestão dos recursos hídricos naquela região. 

“O modelo de gestão ambiental pública praticado permite e estimula o uso indiscriminado dos recursos naturais. Além de ambiental e socialmente predatório, é anacrônico, porque compromete a governança ambiental que os tempos exigem e ainda reduz drasticamente a nossa capacidade de adaptação às mudanças climáticas, como comprova a ciência”, dizia a carta à época.

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