Política

Cotado para ser ministro de Lula, Rui Costa participa de evento em Brasília e critica pauta polêmica que está no STF

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Rui Costa tem mandato como governador até o final de dezembro e depois pode assumir pasta no governo Lula  |   Bnews - Divulgação Foto: Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 06/12/2022, às 12h00   Vinícius Dias


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Governador da Bahia em final de mandato e cotado para ser um dos ministros dentro do governo do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rui Costa (PT) participou nesta terça-feira (6) de um evento promovido pelos jornais O Globo e Valor na capital federal, Brasília.

No evento, Rui defendeu uma ampla participação dos setores sociais para a reconstrução do Brasil. O governador afirmou que o país tem desafios enormes, como sair do mapa da fome. Ele acredita que esses imbróglios podem ser superados com " união e pacificação e sobretudo com muito trabalho".

Rui Costa também criticou a destinação de recursos por meio do orçamento secreto. Na quarta-feira (7), o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar a constitucionalidade das chamadas emendas de relator, que constituem o orçamento secreto. A ministra Rosa Weber, presidente da Suprema Corte, pautou o julgamento da ação, relatada por ela.

" O orçamento secreto é negativo para o país sobre todos os aspectos. Não só os aspectos morais de transparência, mas da escolha de como se gasta esse recurso. E eu acho que o Congresso Nacional... Eu sempre sou a favor de avaliar as melhores práticas no mundo para a gente tentar rodar nosso país", iniciou Rui Costa.

"Ao invés de inventar a roda, vamos olhar como funciona os parlamentos no mundo desenvolvidos. Nós queremos ou não ser semelhantes, no futuro breve, em qualidade de vida? Semelhantes com Alemanha, Inglaterra, França, Suécia. Então, como se cuida (do assunto) nesses parlamentos? Eles cuidam da execução de orçamento, de obra? Óbvio que eles influenciam na aplicação do dinheiro, mas uma influência temática", finalizou.

O evento, chamado de "E agora, Brasil", também teve participação dos ex-ministros Nelson Barbosa e Marina Silva, além do ex-governador e senador eleito Wellington Dias (PT-PI).

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