Política
Publicado em 28/05/2023, às 09h23 Cadastrado por Edvaldo Sales
Ex-comandante Militar do Planalto, o general Gustavo Henrique Dutra distorceu um documento do Ministério Público Federal (MPF) em sua defesa à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF (CLDF). As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
O documento foi enviado à CPI no último dia 19, quando Dutra prestou depoimento aos deputados. Ele era o responsável direto pela autorização do acampamento golpista em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília. Segundo o site, em sua defesa enviada aos deputados, Dutra citou uma recomendação do MPF no Distrito Federal sobre o acampamento feita em 19 de dezembro do ano passado.
O general disse que as providências do MPF foram “exaustivamente perseguidas” pelo comando militar. “Não havia, até então, ilegalidade nas manifestações”, escreveu.
No entanto, a recomendação do MPF defendia ao comando “coibir manifestações que incitem a prática de violência contra candidatos eleitos, que estimulem a obstrução do exercício regular dos poderes constituídos, ou que incitem a sublevação violenta e estimulem a animosidade das Forças Armadas contra os poderes constituídos”.
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