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CPMI dos ataques em 8 de janeiro pede investigação a empresários bolsonaristas que defenderam golpe de Estado

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Senador Rogério Carvalho pede investigação de seis empresários na CPMI  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 02/06/2023, às 10h06   Redação BNews


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O senador Rogério Carvalho (PT) protocolou seis pedidos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro para investigar empresários bolsonaristas que defenderam golpe de Estado em grupos de Whatsapp.

Rogério Carvalho pede ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) disponibilize as informações dos Relatórios de Inteligência Financeira de seis empresários. São eles: Luiz André Tissot (grupo Sierra Móveis); Marco Aurélio Raymundo (proprietário da Mormaii); Meyer Joseph Nigri (fundador da Tecnisa); Ivan Wrobel (da construtora W3 Engenharia); José Isaac Peres (Multiplan) e José Koury Junior (dono do Barra World Shopping).

Em uma das suspostas conversas, um número identificado com o nome de José Kouri fala sobre as possibilidades golpistas em caso de vitória de Lula (PT) nas eleições. "Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo", escreve.

Nos requerimentos, o senador pede que o Coaf preste informações das movimentações financeiras dos empresários no período entre 1º de maio de 2022 e 31 de janeiro de 2023. Carvalho argumenta que é necessário investigar se os empresários participaram de alguma forma do financiamento dos atos de 8 de janeiro, que culminaram com a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília. As informações são do Metrópoles.

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