Política
Publicado em 22/01/2022, às 15h30 Redação BNews
O deputado federal David Miranda vai deixar o PSOL para se filiar ao PDT, partido do pré-candidato à presidência, Ciro Gomes. O anúncio foi feito pelo parlamentar neste sábado (22), no Twitter. Primeiro, ele publicou uma carta aberta em que ressalta os valores do PDT como o "trabalhismo" e a "educação" e agradece às lideranças do PSOL.
Mais tarde, compartilhou um vídeo em que explica um pouco mais a troca e garante que continua sendo um político de "esquerda" e "progressista. Ele prometeu seguir com sua defesa às pautas identitárias e defendeu um diálogo amplo com diferentes espectros políticos.
"O fazer político dentro de uma democracia exige o diálogo justamente com aqueles que pensam diferente, sobretudo em épocas de grandes retrocessos como a que enfrentamos agora. Mas parte da esquerda brasileira parece ter esquecido desta premissa básica e ter se tornado refém da lógica do cancelamento que predomina nos ambientes digitais, levando essa lógica para dentro da atuação política", disse David na carta aberta.
No vídeo, ele cita a fundadora do PSOL, Luciana Genro, e a deputada federal Sâmia Bonfim, como nomes importantes ao longo da sua trajetória no partido e relembrou o seu passado pobre como morador da favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.
"Eu sei o que é a fome de milhares de brasileiros que estão vivenciando hoje. Eu senti essa fome, por isso estou indo construir o projeto nacional com Ciro Gomes e Rodrigo Neves, para ter educação, prato de comida e trabalho. A esperança é muito grande e como tem no hino: 'verás que um filho teu não foge à luta", disse David, marido do jornalista Glenn Greenwald.
Tempos de mudança
— David Miranda (@davidmirandario) January 22, 2022
Carta aberta do Deputado David Miranda: porque sairei do PSOL e integrarei o PDT a partir de março.https://t.co/ftvG9058DE
CRÍTICA
Sem demonstrar raiva, David Miranda pontua que todos os partidos têm seus defeitos, mas que hoje vê um risco maior do PSOL acabar se unindo a um partido cujos ideais se combateu nos últimos anos, em referência à eventual federalização do PSOL com o PT.
"Não é hora de se submeter obedientemente ao PT e aceitar covardemente que um retorno ao passado é o melhor que podemos fazer pelo Brasil neste momento. É hora de ter coragem. E caso Lula venha a ser eleito, acredito ser ainda mais importante e necessária a articulação de uma oposição ao governo dentro do campo da esquerda, assegura.
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