Rui Costa presidente? Governador reage aos rumores de ser sucessor de Lula; saiba o que ele disse

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou, na tarde desta segunda-feira (21), durante a entrega de 65 ônibus escolares rurais, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), sobre os rumores envolvendo nome dele como sucessor do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com Rui, essa é uma especulação “absolutamente prematura”.

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Lula, em uma atitude de desprendimento, declarou que não seria candidato à reeleição. E eu entendo que não dá para começar um governo já falando de sucessão. O problema do Brasil, às vezes, é esse, você mal acabou uma eleição e já está pensando na próxima. É preciso governar e adotar políticas de Estado, isso que nós precisamos. Políticas e ações de Estado, não só de Governo, que possam ser mantidas durante um longo período, mesmo que mudem os governos. [...] A gente, infelizmente, tem implementado uma atitude de desmontar tudo o que foi feito no governo anterior, isso não é bom para a nação. Nós precisamos pensar quais processos serão implementados”, pontuou o petista.

Presidência da Petrobras

Na mesma ocasião, Rui disse, ao ser questionado pelo BNews, sobre a suposta pparticipação dele em reunião de Lula com candidatos à presidência da Petrobras, que não vai comentar “especulações” que coloquem o nome dele em ministérios ou empresas.

Ele esclareceu que, pela legislação atual, não pode assumir direção nem presidência empresas.

Mudaram as leis das estatais e agora é proibido quem ocupou cargo eletivo nos últimos quatro anos assumir presidência de empresas. São 30 meses. É tão desorientada essa lei, na minha opinião, que alguém pode ser governador de São Paulo, da Bahia ou de Minas Gerais, mas não pode ser presidente da Petrobras ou de outra estatal. É um negócio esdrúxulo”.

Em seguida ele reforçou que “não há hipótese e não existe nenhuma conversa” sobre ele ser candidato à presidência da Petrobras. “A indicação não foi feita e não a pretensão nenhuma de minha parte de me tornar presidente dessa empresa ou de qualquer outra”, completou o atual governador.

Brasília

Mesmo com o nome tido como certo em Brasília em 2023, Rui disse ainda que não vai “avançar nisso enquanto um convite formal e público não for feito pelo presidente da república eleito”.

Eu tenho uma tese e vou insistir, acho que o governador eleito e o presidente eleito não podem e não devem sofrer constrangimentos públicos e nem reservados para a nomeação de seus assessores. Acho que eles devem e merecem ter liberdade para a escolha de seus assessores. E, no momento adequado, se eu for exercer qualquer função pública vou lembrar dos quadros da Bahia. Sempre lembrando que a prioridade é da Bahia”, finalizou.