Política
Publicado em 17/03/2023, às 07h44 Cadastrado por Daniela Pereira
Após ter o primeiro pedido negado, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um novo pedido para a Polícia Federal (PF) para ter acesso ao inquérito das joias. Sob o argumento de que até o momento Bolsonaro não é investigado no caso, na última quarta-feira (15) a PF havia negado o acesso.
Reportagens do jornal O Estado de S. Paulo revelaram que uma comitiva de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia (MME), entrou no país com presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita, sem que fossem declarados para a Receita Federal.
Uma remessa de joias, um suposto presente para Michelle Bolsonaro (PL), avaliado em R$ 16,5 milhões, foi retida na Alfândega do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. No entanto, outro pacote chegou às mãos do então presidente.
No pacote entregue a Bolsonaro estavam um relógio com pulseira em couro, um par de abotoaduras, uma caneta rosa gold, um anel e um masbaha rose gold, todos da Chopard, uma marca suíça de luxo.
No último dia 15, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que Bolsonaro devolva, em até cinco dias, as joias sauditas e as armas que estão em posse dele.
Para tentar acesso ao inquérito, a defesa de Bolsonaro usou declaração do ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmando que ele "será chamado para depor" sobre o caso. O argumento é que, embora não seja formalmente investigado, o ex-presidente tem sido tratado como tal.
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