Política

Deputado critica flerte de Bolsonaro com golpe: "será derrotado por Lula"

Imagem Deputado critica flerte de Bolsonaro com golpe: "será derrotado por Lula"
Parlamentar disse que a postura e conduta de Bolsonaro, desde o início, são incompatíveis com o cargo público  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/05/2022, às 12h50 - Atualizado às 12h52   Redação


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O deputado estadual Robinson Almeida (PT) usou o Twitter, nesta sexta-feira (6), para criticar o ‘flerte’ do presidente Bolsonaro (PL) com o golpe. De acordo com o petista, o presidente já demonstra medo diante da iminência da derrota pela ex-presidente Lula (PT). "Com iminente derrota eleitoral, Bolsonaro flerta com golpe. Como não vai ser reeleito, planeja melar as eleições com ameaça às instituições democráticas", criticou Robinson Almeida. "A postura e conduta de Bolsonaro, desde o início, são incompatíveis com o cargo público, o mais alto da República, que ocupa. Sobram motivos, crimes, para embasar um pedido de impeachment. Flertar com o golpe, crime contra a ordem constitucional, é um deles. É inafiançável e imprescritível", enfatizou o parlamentar.

O deputado baiano também disse que Bolsonaro, por ter falhado na economia e no enfrentamento à pandemia, cria cortina de fumaça para mudar a agenda. "Bolsonaro fracassou na economia e quer acabar com a democracia porque sabe que ele não tem apoio popular para seu projeto que trouxe a carestia, a inflação e a fome para nosso país. O Brasil quer um presente que retome o emprego, coloque comida na mesa e controle a inflação. O povo brasileiro não quer a gasolina e o gás atrelados ao dólar. O Brasil quer soberania e desenvolvimento e Bolsonaro, o pior presidente da história do Brasil, não tem envergadura moral e intelectual para liderar e defender os interesses nacionais que promovam o desenvolvimento soberano, inclusivo e sustentável que nosso país precisa", enfatizou Robinson Almeida.

O parlamentar ainda criticou as recentes declarações de Bolsonaro, de que as Forças Armadas não serão espectadoras nas eleições deste ano e que ele exigirá auditoria das urnas eletrônicas. O presidente ainda cobrou que o Tribunal Superior Eleitoral torne público os questionamentos feitos pelos militares ao processo eleitoral brasileiro. Nos 88 questionamentos enviados à corte, militares levantam dúvidas sobre a votação e apuração eleitoral no país, o que foi motivo de críticas de entidades que defendem a democracia. Desde 2021 Bolsonaro diz, sem provas, que há falhas nas urnas eletrônicas e defende a volta do voto impresso no Brasil.

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