Política

Deputado demite servidor apoiador do Hamas; saiba detalhes

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Marcio Jerry usou as redes sociais para informar a exoneração do servidor; Nikolas Ferreira condenou manifestação do servidor  |   Bnews - Divulgação Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 11/10/2023, às 06h36 - Atualizado às 06h56


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O deputado comunista Marcio Jerry (PCdoB) utilizou suas redes sociais para informar a exoneração do servidor Sayid Marcos Tenório. O servidor, que é presidente do Instituto Israel-Palestina, era apoiador do Hamas, vinha utilizado as redes sociais para fazer publicações a favor do grupo terrorista. Vale lembrar que Sayid se reuniu, cinco dias antes do atentado, com o ministro Alexandre Padilha.

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Essa situação, inclusive, foi alvo de críticas de outro deputado bastante atuante na Câmara dos Deputados. Trata-se do parlamentar Nikolas Ferreira (PL) que, nas suas redes sociais, postou um vídeo durante uma sessão na 'Casa Baixa'. Na ocasião ele criticou o posicionamento do ex-servidor, do Itamaraty e de outros ministros e do próprio Governo Federal.

O deputado federal Marcio Jerry, ao saber da situação também se pronunciou. "Em face de comentário em rede social feito por Sayid Marcos Tenório em postagem referente a foto de mulher agredida por integrantes do Hamas, manifesto minha total reprovação e veemente repúdio", iniciou o parlamentar.

Jerry também aproveitou a oportunidade para informar que Sayid havia sido desligado da função que exercia. "Comunico ainda que, por considerar extremamente grave a manifestação, determinei a imediata demissão dele do quadro de minha assessoria na Câmara dos Deputados", concluiu o deputado.

Entenda

No último final de semana, Sayid respondeu a um perfil no X (antigo Twitter) debochando do conteúdo apresentado. No vídeo havia uma mulher sequestrada pelo Hamas e levantava uma hipótese de estupro. No caso o ex-servidor respondeu escrevendo: "Isso é marca de merda. Se 'achou' [cagou] nas calças", escreveu Sayid.

Questionado pela CNN Brasil, o ex-servidor se manifestou sobre o caso. Ele admitiu o posicionamento e passou panos quentes sobre o comentário. "Pode ter sido um comentário infeliz, mas esse é um contexto de muitas narrativas e de muito enfrentamento. Não tem padre nem freira nessa guerra", disse Sayid.

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