Política

Deputado do Novo no conselho da USP defende cobrar mensalidades dos mais ricos

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Ideia do deputado é que universidade crie fontes de rendas adicionais  |   Bnews - Divulgação Divulgação/USP

Publicado em 04/05/2023, às 08h01   GUILHERME SETO/FOLHAPRESS


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Escolhido como representante da Assembleia Legislativa de São Paulo no conselho consultivo da USP (Universidade de São Paulo), o deputado estadual Leo Siqueira (Novo) defende que a universidade crie fontes de receita adicionais por meio da cobrança de mensalidades dos alunos mais ricos e de "naming rights" de empresas interessadas em batizar espaços nos campus.

Segundo o parlamentar, a incorporação das medidas faria com que a USP deixasse de ser excessivamente dependente de repasses de ICMS, que oscilam de acordo com a atividade econômica.
"A USP hoje tem o problema de ser uma mera pagadora de salários, e conta com muita gente da classe alta, que tem condição de pagar mensalidade. O que acontece hoje é que a população pobre paga mais, pois o ICMS é um imposto sobre consumo", afirma Siqueira à coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Ele diz que a definição de enquadramento dos mais ricos da universidade ainda precisariam ser definidos, mas que "com certeza os 20% mais ricos têm condição de pagar mensalidades".

Além de Siqueira, indicado pela Alesp, o conselho consultivo é composto pelo reitor, Carlos Carlotti, pela vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda. O sociólogo José de Souza Martins tem assento como representante da Fapesp, e outros seis nomes foram escolhidos pelo reitor: Carlos Alves Moura, Cláudia Costin, José Scheinkman, José Renato Nalini, Maria Alice Setúbal e Pedro Wongtschowski.

A função do conselho é a de dar subsídios ao reitor a respeito da política geral e o desempenho da USP.

Classificação Indicativa: Livre

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