Política

Dilma Rousseff contraria Lula e fala sobre aniversário do Golpe de 64: "Manter a memória é crucial"

Ricardo Stuckert / PR
Durante a ditadura, ela foi presa e torturada pelos militares  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert / PR
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 31/03/2024, às 11h45


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A ex-presidente da República e atual comandante do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff (PT), utilizou as suas redes sociais na manhã deste domingo (31) para relembrar dos 60 anos do Golpe Militar de 1964, o pontapé da Ditadura Militar brasileira que só terminou em 1985.

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Em seu perfil no X (antigo Twitter), Dilma defendeu que a memória do golpe é importante para “manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe militar” que aconteceu em 1964. “É crucial para assegurar que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023", escreveu Dilma.

"No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos", acrescentou a ex-presidente.

A postura de Dilma Rousseff vai de encontro ao adotado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que preferiu o silêncio e vetou atos sobre os 60 anos do golpe. Ela comandou duas pastas durante os oito primeiros anos do petista, o de Minas e Energia (2003 a 2005) e da Casa Civil, (2005 a 2010), antes de sucedê-lo na presidência da República.

Dilma foi presa e torturada durante a ditadura. No período em que foi presidente, ela defendeu resgatar a memória sobre a Ditadura Militar e do reconhecimento de crimes cometidos pelo Estado.

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