Política
Publicado em 28/09/2024, às 12h51 Redação
A viúva do ex-diretor da Caixa Sérgio Batista, Edneide Lisboa, afirmou que “dinheiro nenhum vai pagar a dor e a angústia” da perda do então marido. O funcionário tirou a própria vida dentro da sede do banco, em Brasília. O caso ocorreu em 2022 após as acusações de assédio sexual contra o então presidente da Caixa, Pedro Guimarães, vir à tona.
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Em entrevista à Folha de São Paulo, Edneide classificou a morte de Sérgio como “algo muito silencioso”. Funcionário de carreira, Sérgio Batista já havia trabalhado como assessor de três presidentes. No ano da sua morte, ele atuava à frente da Diretoria de Controles Internos e Integridade, área destinada ao recebimento de denúncias e as encaminha para a corregedoria.
Na Justiça, foi reconhecido em primeira instância o suicidie de Sérgio como acidente de trabalho, sendo a Caixa condenada a pagar uma das maiores indenizações da história, avaliada em R$ 40 milhões.
“O processo está em sigilo. A questão não é tanto o valor. Não é simplesmente uma ação trabalhista. Porque dinheiro nenhum vai trazer o Sérgio de volta, dinheiro nenhum vai pagar a dor, a destruição de uma família. E dinheiro nenhum também vai pagar a dor que o Sérgio sentiu. A angústia. [Ver e ouvir] tudo calado ali. Foi dilacerante para ele isso, até ele tomar essa decisão de tirar a própria vida”, disse a bancária em entrevista.
“No meu ponto de vista, ele estava sofrendo muito com tudo o que estava acontecendo, além da pressão por uma resposta, para que as coisas se resolvessem. O ambiente estava tóxico. Havia uma pressão institucionalizada ali, uma situação de assédio institucional. Era uma cadeia de assediadores. Ele provavelmente sofreu isso também, essa pressão. E a angústia de ver os colaboradores dele também angustiados”, acrescenta.
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