Política

Dino defende operação da PF contra agressores de Moraes: "passou da hora”

Tom Costa/MJSP
O ministro do STF foi agredido na última sexta (14) por três brasileiros no aeroporto de Roma  |   Bnews - Divulgação Tom Costa/MJSP
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 19/07/2023, às 10h53



O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu que a realização da operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última terça-feira (18) para que fossem cumpridos os mandatos de busca e apreensão nas casas dos suspeitos de agredirem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O empresário Roberto Mantovani Filho, a esposa dele, Andreia Mantovani, e o genro do casal, Alex Zanatta, hostilizaram Moraes na última sexta-feira (14), no aeroporto de Roma. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, um filho do magistrado foi agredido. O ministro também teria sido chamado de "bandido", "comunista" e "comprado" pelo trio.

Em uma postagem feita em suas redes sociais, Dino disse que a operação ocorreu pela existência de “indícios de crimes já perpetrados”. O ministro afirmou ainda que a “multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados” para defender as buscas da PF.

"A medida se justifica pelos indícios de crimes já perpetrados. Tais indícios são adensados pela multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados", escreveu Dino em seu perfil no Twitter.

"Sobre a proporcionalidade da medida, sublinho que passou da hora de naturalizar absurdos. E não se cuida de 'fishing expedition', pois não há procura especulativa, e sim fatos objetivamente delineados, que estão em legítima investigação", completou.

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