Política

Direto de Brasília: Márcio Marinho não vê chance de reforma tributária ser votada nesta semana

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Deputado baiano conversou com o BNews no Congresso Nacional e revelou detalhes sobre discussões acerca do tema  |   Bnews - Divulgação Daniela Pereira/BNews
Daniela Pereira e Eduardo Dias

por Daniela Pereira e Eduardo Dias

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Publicado em 04/07/2023, às 17h48 - Atualizado às 17h49


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Deputado federal pela Bahia e presidente do Republicanos no estado, Márcio Marinho falou, em entrevista exclusiva ao BNewsem Brasília, sobre a intensa semana de discussões para as votações de pautas econômicas de interesse do governo federal. 

"A expectativa é positiva para algumas matérias. Para outras, não. Estamos agora discutindo o CARF, que é uma matéria importante para o governo, até por conta dessa aprovação o governo almeja recolher, de recusros para o fundo do tesouro, aproximadamente R$ 60 bilhões, um valor expressivo com a aprovação dessa matéria. Eu acho que existe, por conta de todas as bancadas, inclusive a nossa, só alguns pontos do CARF para serem resolvidos, mas que acredito euq ue o relator não vai criar nenhum tipo de dificuldade para aprovar. Deliberamos hoje que o PAA, uma matéria muito importante que trata da agricultura familiar, daquelas pessoas que vivem do campo, vendendo seus produtos...", explicou Marinho. 

O deputado se posicionou contrário ao texto da reforma tributária do governo, que segundo ele, não tem condições de ser votado nesta semana por conter "tantas icógnitas". 

"A reforma tributária, a bacnada pensa que não existe um ambiente seguro para votar essa amtéria essa semana. Discutimos bastante hoje na bancada com infomrações de vários especialistas, que já foram ministros da economia do governo, que colocam uma interrogação nesse modelo que nós estamos analisando aqui na Câmara dos Deputados. Foi uma das minhas falas na bancada, de que nós não estamos confortáveis para votar essa matéria diante de tantas icógnitas", afirmou o deputado.

Em relação ao arcabouço fiscal do governo, Marinho afirmou que concorda com a postura do relator da matéria, deputado Cláudio Cajado (PP), de não aceitar mais emendas vindas do Senado.

"Eu acho que a postura de Cajado é uma postura correta, pois ele foi o relator e teve discussões com todas as bancadas, tanto da Câmara quanto do Senado. Tanto é que chegamos a esse denominador comum de aprovarmos aqui na Casa. Quando isso acontce no Senado, ele sente que houve uma quebra de acordo com a Câmara", disse.

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