Política
O diretor da Associação Brasileira de Produtores de Eventos (Abrape), Nei Ávila, em conversa com BNEWS na noite desta quarta-feira (20), comentou sobre os gastos do governo federal com o Programa Emergencial de Retomada dos Setores de Eventos e Turismo (PERSE) e a manutenção da iniciativa para apoio ao setor.
Como publicado, o deputado federal Felipe Carreras (PSB/PE) conseguiu demonstrar que as contas do Ministério da Fazenda que justificariam o fim do programa contabilizavam setores que não deveriam ser beneficiados pelo programa.
"O Congresso não concordou com a extinção do programa via MP. Em um levantamento ficou demonstrado que o valor máximo de isenção com os 44 CNAEs que o programa contempla foi de R$ 6,5 bilhões e não os R$ 17 bilhões que o ministro Haddad (Fazenda) apontou", disse Nei Ávila.
O diretor da Abrape comentou que, se há empresas que se aproveitaram irregularmente do Perse, isso não é motivo para extinguir a iniciativa, mas para corrigir. "Teve gente se aproveitando até mesmo com liminar na Justiça, mas quem tem que tratar isso é o governo e a justiça. O setor de eventos se preparou por dois anos e meio e essa isenção fiscal tem prazo para acabar; o Perse garante um tempo de carência para o setor voltar a investir e empregar", destacou Nei Ávila.
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