Política

Disputa pela Presidência do Senado ganha mais um candidato; saiba quem

Marcos Oliveira/Agência Senado
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente da Casa, e Rogério Marinho (PL-RN) já tinham se posicionado como candidatos ao Senado  |   Bnews - Divulgação Marcos Oliveira/Agência Senado

Publicado em 11/12/2022, às 16h49   Cadastrado por Yuri Abreu


FacebookTwitterWhatsApp

A disputa pela Presidência do Senado, em 2023, ganhou mais um capítulo, neste sábado (10), com mais um parlamentar colocando o nome para análise dos colegas e tentar ser alçado ao mais alto posto da Casa Legislativa.

Após as confirmações de Rogério Marinho (PL-RN) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) - atual presidente do Senado e que tenta a recondução - o também senador Eduardo Girão (Podemos-CE) decidiu entrar na disputa.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais (veja abaixo), o parlamentar afirmou que a candidatura busca uma Casa “independente e altiva”. As eleições para a nova gestão acontecem em 1º de fevereiro de 2023. Segundo o senador, a Casa tem “engavetado projetos importantes” e não tem “representado a sociedade”.

“Essa Casa está muito distante dos interesses da sociedade. Não tem nos representado, não de hoje. Mas há muito tempo vem engavetando projetos importantes para o país, como por exemplo, para que a gente possa voltar a ter harmonia e independência entre os Poderes. Então, dezenas, centenas de projetos e deliberações engavetadas de forma monocrática da mesa diretora do Senado”, disse.

Também na filmagem, o parlamentar ainda ressalta que Pacheco, favorito para reeleição, possui o apoio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que ainda não aconteceu formalmente. Segundo ele, o dia das eleições para a presidência da Casa será equiparado à Copa do Mundo, mas que desta vez o Brasil estará na final e vai vencer.

“Nós precisamos ter um caminho independente pra que o Senado tenha alto de bem pra cumprir o seu importante papel pra nação brasileira. Eu tenho certeza que no dia primeiro de fevereiro a eleição do Senado vai ser assistida com uma final de copa do mundo e desta vez, nessa copa do mundo na política, o Brasil vai tá na final e vai vencer”, explicou.

Intitulado como independente, o parlamentar alinhou-se, conforme o portal Metrópoles,  com frequência ao governo de Bolsonaro. Durante a CPI da Covid, em 2021, por exemplo, Girão atuava como aliado e defensor do governo.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp