Política

Eduardo Salles avalia possível “racha” no PP e projeta eleições de 2024; confira

Daniela Pereira/BNews
Deputado estadual conversou com o BNews na Assembleia Legislativa da Bahia nesta terça  |   Bnews - Divulgação Daniela Pereira/BNews
Daniela Pereira e Eduardo Dias

por Daniela Pereira e Eduardo Dias

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Publicado em 22/08/2023, às 13h09 - Atualizado às 15h36


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O deputado estadual Eduardo Salles (PP) conversou com o BNewsnesta terça-feira (22) sobre um suposto ato de infidelidade partidária do deputado Neto Carletto (PP), que tem figurado em eventos do Avante e angariando apoios de prefeitos, inclusive do PP, para o tio Ronaldo Carletto (Avante), o que tem soado nos bastidores como um racha no partido. 

Na segunda-feira, em entrevista ao BNews, o secretário de Governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão, que também é vice-presidente do PP, utilizou o ditado, ‘Não dê pressa a que tem prazo’ para comentar a situação do parlamentar.

“Mas eu entendo que em determinado momento ele vai ser apertado, mas tem um ditado que diz: ‘Não dê pressa a que tem prazo’. O prazo dele é na janela de 2026. Até lá, ele é do Progressista, ele é deputado federal pelo PP e espero que ele venha a agir como filiado do partido”, disse Cacá. 

Salles, por sua vez, tentou se esquivar de se comprometer com o aliado de partido publicamente, mas reiterou que o PP é seu “único partido” e que não se deve preocupar com “qualquer coisa pontual”.

"O Progressista é uma sigla muito grandiosa, tem 50 deputados federais, uma das maiores bancadas do Congresso Nacional. Aqui, temos uma representação de seis deputados estaduais, temos o presidente da Câmara Arthur Lira...é importante a gente qual a condução que vai ser dada. Não acho que tenhamos que nos preocupar com qualquer coisa pontual, a grandiosidade do PP na Bahia e no Brasil,  deve ser sempre levada em conta. Eu nunca tive outro partido, sempre fui do PP. Tenho certeza que a cada dia mais vamos estar participando das decisões da Bahia e do Brasil. Vamos estar sempre unidos e defendendo os interesses da Bahia e do Brasil”, disse. 

Em relação à postura do PP nas eleições municipais em Salvador e a definição de apoio, o parlamentar também fez mistério e disse que as decisões serão tomadas “sempre com a tutela da executiva estadual do partido”.

"Essas decisões todas, com certeza, vão ser tomadas pelo partido. Não sou mais o líder do partido, passei quatro anos...essas decisões todas serão tomadas sempre com a tutela da executiva estadual do partido. Não estive na última reunião, mas a decisão tomada será preponderante, sempre foi assim. Todos os municípios da Bahia serão definidos pela executiva estadual, com consenso de todos”, pontuou.  

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