Educação

Weintraub abre enquete no Twitter sobre possibilidade de perguntar a inscritos sobre adiamento do Enem 2020

Marcelo Camargo/Agência Brasil
A suspensão das provas do Exame em razão da pandemia do novo coronavírus foi aprovada na última terça (19) no senado   |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 20/05/2020, às 10h09   Marcos Maia


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Menos de 24 horas após o Senado Federal aprovar o adiamento do Enem 2020, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, abriu uma enquete questionando seus seguidores no Twitter sobre a possibilidade de perguntar diretamente ao inscritos do exame sobre as possibilidades de adiar ou postergar a aplicação das provas.

"Democracia direta: deixem os estudantes que vão fazer o ENEM decidirem! Sem intermediários, sem UNE [União Nacional dos Estudantes]", escreveu nesta quarta-feira (20). A enquete aberta às 9h05 conta com quase 16 mil votos e 89% dos participantes se manifestando favoráveis aos estudantes serem convocados.

Antes disso, Weintraub retweetou uma outra enquete, realizada pelo perfil do blog bolsonarista Terça Livre na noite da última terça-feira (19) sobre manter adiar ou não a realização da prova - que é a principal via de acesso ao ensino superior no país. Na enquete do Terça Livre, a opção de manter a data de realização do exame lidera com 78% dos votos.

Reprodução/Print Twitter

A suspensão das provas do Enem em razão do estado de calamidade pública, provocado pela pandemia do coronavírus, foi aprovada nesta terça-feira (19) no Plenário virtual do Senado, por 75 votos. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados. Entidades estudantis e alunos têm se manifestado pela mudança no cronograma dos exame em decorrência da suspensão de aulas presenciais durante a pandemia da Covid-19.

O grupo alega que o ensino à distância agrava a desigualdade entre os candidatos. Anteriormente, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o Enem 2020 pode ser adiado, mas descartou a possibilidade das provas não serem aplicadas ainda este ano. “Estou conversado com o Weintraub [Abraham, ministro da Educação]. Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano”, disse na saída do Palácio da Alvorada no último dia 13 de maio.

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