Educação

Enem: Ministro da Educação nega interferência de Bolsonaro nas provas

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Publicado em 16/11/2021, às 16h11   Redação BNews


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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, negou hoje (16) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenha interferido nas provas do Enem. Ontem (15), o mandatário disse que o exame começa a ter a “cara do governo”.

"Quero afirmar a todos os estudantes e aos alunos e pais que nos ouvem que o Enem está garantido. As provas foram impressas há meses, já foram encaminhadas. Não há como interferir nem eu, nem o presidente do Inep, nem o presidente da República. Então, essa ideia de que houve interferência é uma narrativa de quem quer politizar a educação.”

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Questionado durante a entrevista à CNN Brasil sobre a motivação para a fala de Bolsonaro, o ministro disse que só o presidente poderia responder. “Essa é uma pergunta que caberia bem a ele [Bolsonaro] responder porque ele nunca me pediu nada, nunca sugeriu nada. Então, eu simplesmente estou aqui para desfazer uma narrativa. Ele falou a 'cara do governo' porque é o nosso governo. Nós temos feito da melhor maneira possível.”

Porém, Ribeiro corroborou com a fala de Bolsonaro sobre haver questões “inadequadas” nas provas do Enem. “É claro não sou eu que penso assim, nem o presidente. A maioria da população brasileira quando ela ouve algumas questões que são feitas, elas têm certeza que aquilo não deveria estar ali [no Enem]."

Convocação do ministro 

A presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Professora Dorinha (DEM-TO), disse que o ministro Milton Ribeiro será convocado para dar explicações sobre o Enem e Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Mais de 30 servidores do órgão pediram demissão. 

"Eu não tenho nenhum problema de ir à Câmara. Eu acho que a Câmara está fazendo o seu papel legítimo de ser fiscal do poder Executivo. Eu não tenho nenhuma dificuldade, tanto é que eu fui convocado por uma questão burocrática, mas geralmente às vezes que eu vou à Câmara, eu vou como convidado. E eu vou lá na hora que a Câmara me convocar ou me convidar. Estou à disposição."

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