Política

“Ele precisa se tratar”, diz líder do governo sobre Marcelo Nilo

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Ainda de acordo com Rosemberg Pinto, Nilo não conhece Rui Costa suficiente para tecer certas críticas  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

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O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), saiu em defesa do ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT) e disse que Marcelo Nilo (Republicanos) precisava “se tratar”. A declaração do parlamentar foi em reação aos recentes ataques do ex-deputado ao atual ministro e ao Partido dos Trabalhadores.

“Marcelo, com todo respeito, precisa se tratar da doença da política, de quem foi perdendo espaço. Eu gosto dele e no que puder ajudar para passar dessa fase, que não é fácil e nem especifica dele, irei ajudar. É uma coisa das pessoas que lidavam com o poder e de repente vê ele se afastar e não estava preparada para isso. É natural. Essa questão de Marcelo é apenas uma construção particular que nada tem a ver com a real posição de Wagner, Rui, minha ou qualquer outro militante do PT”, disse.

Em entrevista ao podcast In Off Cast na noite de segunda-feira (06) Nilo disse que só deixou a base governista para apoiar a candidatura de ACM Neto (UB) pela falta de palavra de, Rui Costa (PT).

“Não tenho nada pessoal contra ele, já almoçamos, viajamos para China juntos, agora o que ele diz sentado não segura em pé o que diz em pé não segura sentado… não cumpriu nada comigo”, disse. “Meu problema com Rui Costa é político. Prefiro sair da vida pública do que conviver com Rui Costa. Não posso conviver com uma pessoa que não tem palavra. Eu mudei de lado exclusivamente porque não tinha condição de falar com Rui Costa”, completou.

Ainda de acordo com Rosemberg Pinto, Nilo não conhece Rui Costa suficiente para tecer certas críticas. “Na realidade Marcelo comprou uma antipática, na minha opinião, pessoal com o governador Rui Costa. Diversas mensagens que ele (Marcelo Nilo) fazia ao governador são impublicáveis e por conta disso ele queira dar uma conotação de oposição do governador ao PT. Isso não existe. Rui Costa foi formado na mesma formação que eu tive, que Wagner teve e somos amigos e colegas desde 1980. Então não há razão para que Marcelo possa dizer isso. Primeiro que ele não conhece Rui, quem conhece sou eu e Wagner. É natural que a gente tenha opiniões diferentes em algumas questões, mas nem por isso deixamos de defender o projeto de democracia e desenvolvimento do Brasil e da Bahia”, completou.

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