Eleições

Coligações proporcionais expõem conflitos nos principais grupos políticos da Bahia

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Nos dois casos, foi preciso a intervenção dos líderes Rui Costa e ACM Neto para acalmar os ânimos e evitar maiores problemas   |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 07/08/2018, às 13h50   Fernanda Chagas


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Destoando do seu significado, as coligações proporcionais tanto da chapa liderada pelo governador Rui Costa (PT) quanto do demista, Zé Ronaldo (DEM) geraram conflitos e ameaças de dissidências. 

Se por um lado, a briga no grupo de Rui era pela formação de três chapinhas pela maioria e a decisão se deu por um chapão; na oposição o que se queria era um chapão que resultou em três chapinhas. Nos dois casos, foi preciso a intervenção dos líderes Rui Costa e ACM Neto para acalmar os ânimos e evitar maiores problemas. 

Com isso, os partidos que compõem a base de Rui Costa vão para a disputa estadual com um chapão: PT, PSB, PSD, PP, PR, PDT, PRP, PMB, Podemos, uma chapinha  com o PTC e PMN, outra entre o Avante e o Pros, e o PCdoB saindo sozinho. 

Para as coligações de deputados federais foram formadas três chapas. Uma com o PT, PSB, PSD, PCdoB, Avante, Podemos, PR, PP, a segunda com o PDT e PROS e outra com o PTC, PMN, PRP e PMB. 

Enquanto isso, os partidos de apoio ao candidato José Ronaldo (DEM), na tentativa de viabilizar manutenção e ampliação das bancadas, fecharam chapinhas para as eleições proporcionais para deputados estadual e federal. O prefeito ACM Neto desejava um chapão, mas o PSC, com a decisão de coligar com poucos partidos, acabou inviabilizando-o. 

Sendo assim, ficou duas chapinhas para federal: DEM-PV-PRB e PTB-SD-PSC-PPL e a do PSDB, que sairá sozinho após imbróglio com o PSC. Já para deputado estadual, o SD sai sozinho, e duas outras chapas ficaram da seguinte forma: PTB-PSC-PPL e DEM-PV-PRB e PSDB. 

Classificação Indicativa: Livre

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