Eleições

Não se ganha eleição por rótulo partidário, diz Otto Alencar sobre eleição na AL-BA

Juarez Matias/BNews
Porém, segundo ele, se o PT apresentar um nome que agregue, o PSD apoiará sem nenhum tipo de objeção   |   Bnews - Divulgação Juarez Matias/BNews

Publicado em 27/08/2018, às 13h50   Fernanda Chagas


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Em resposta à declaração do presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, que afirmou ser o momento de a legenda comandar a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, disse que não se ganha eleição por rótulo partidário.

Porém, frisou que se o Partido dos Trabalhadores apresentar um nome que agregue, a legenda, que hoje tem o comando do Parlamento na figura de Angelo Coronel, apoiará sem nenhum tipo de objeção. 

"O PT tem bons nomes e espero que Rui (Costa) vença bem as eleições e coordene esse processo, mas não se ganha eleição na Assembleia por rótulo partidário e sim quem agrega maior número de votos e se o PT apresentar um candidato que some o PSD vota na legenda sem o menor problema, como apoiamos Marcelo Nilo por cinco vezes", disse, reforçando que a eleição de Coronel foi mérito dele. 

"Eu não o elegi presidente, foi mérito dele. Ele conseguiu o apoio do próprio Rui, Wagner (Jaques), de ACM Neto, enquanto eu só consegui para ele oito votos. O apoio do PP também foi fundamental", explicou. 

Sobre a declaração de Anunciação ao BNews de que alguns integrantes do grupo estariam insatisfeitos com  o tamanho do PSD dentro do governo Rui,  o presidente estadual do PSD classificou como natural, contudo não deixou de afirmar: "tem pessoas que atribuem os seus desarcertos políticos a outras pessoas e esse nao é o meu caso". 

"Depois que fizemos, também por mérito, o maior numero de prefeitos, emplacamos Eures Ribeiro na presidência da UPB (União das Prefeituras da Bahia) e Coronel na Assembleia se criou essa tese equivocada, sem levar em consideração que Rui administra o seu governo de forma muito centralizada. Mas eu nunca pretendi me envolver nas coisas do governo e o exemplo é que Marcos Cavalcanti, secretário de Infraestrutura, mesmo sendo do PSD, nunca despachou comigo e sim com o governador. Portanto, com a minha experiência acho natural essa insatisfação em um grupo tão grande como o nosso, que integra muitos partidos", assegurou.

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