Eleições 2020: Ilhéus desponta com nove pré-candidatos à prefeitura

Nas primeiras movimentações políticas para as eleições de 2020, Ilhéus já conta com oito pré-candidatos, além do atual prefeito Marão (PSD). Ilhéus está no Litoral Sul da Bahia e, de acordo com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), tem arrecadação de R$ 350 milhões. 

No tabuleiro eleitoral, PSD vai bater de frente com o PP de Cacá Colchões e o PT de Nilton Cruz. Os três são afilhados políticos de deputados e ex-parlamentares. O atual prefeito é filho da ex-deputada Angela Souza, que não conseguiu se reeleger em 2018. Os dois últimos estão de braços dados com o ex-deputado Jabes Ribeiro e do deputado petista Rosemberg Pinto, respectivamente.

Ainda correm por fora, PSB, Podemos, PDT, Psol e Rede. 

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O nome da secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, também chegou a ser cogitado como mais uma possibilidade do PT, já que é tida como o nome do governador Rui Costa. No entanto, ele teria desistido de alçá-la ao cargo nas próximas eleições, deixando um espaço aberto para 2022.

A quantidade de pré-candidatos em Ilhéus é um reflexo da administração adversa do atual prefeito Marão. Fontes locais apontam para uma rejeição que chega a 78%, de acordo com pesquisas internas. 

Em recente levantamento divulgado pela empresa Sócio Estatística, no mês passado, Cacá Colchões aparece em primeiro lugar. Ele é ex-vice-prefeito da cidade e teria a vantagem de conhecer a administração pública mais recente. Em seguida, o Podemos ganha força com Valderico Júnior, filho do ex-prefeito Valderico Reis, que se elegeu em 2004, mas foi cassado. Conta com apoio de empresários de ônibus da cidade como suporte para a campanha eleitoral. 

O PDT lança o ex-vereador Cosme Araújo. É tido como um “eterno candidato” em todas as eleições municipais, mas tem um discurso polêmico que pode balançar as estruturas da prefeitura. O partido, que é da base do governador, não apoiou a reeleição do petista em 2018, fazendo coro a Zé Ronaldo (DEM).

Já o PSB aposta todas as fichas no suplente de senador e ex-deputado federal Bebeto Galvão, que passou uma temporada em Brasília como coordenador do Escritório de Representação do Governo da Bahia, na capital federal. Foi nomeado, em setembro, como assessor especial no gabinete de Rui para viabilizar sua candidatura em Ilhéus. Contudo, não aparece em uma posição de destaque no levantamento. Está na penúltima posição. Vale lembrar que a pré-candidatura de Bebeto passou pelas negociações das eleições de 2018, quando ele abriu mão de tentar a reeleição como deputado federal.

Na dianteira da pesquisa está o pré-candidato do PSOL, Jorge Luiz, que também já disputou diversas eleições. A sigla aposta nele para garantir visibilidade política na região. 

Quem não entrou na lista da Sócio Estatística, mas está na disputa, é o atual vice-prefeito, José Nazal (Rede), que rompeu com Marão no ano passado.