Eleições
Publicado em 01/03/2020, às 08h30 Henrique Brinco
O secretário de Saúde e pré-candidato a prefeito de Salvador, Leo Prates (PDT), e o presidente do Simactter-BA Sindicato, Átila do Congo (Sem Partido), sempre apareceram publicamente como aliados. O líder dos motoristas de aplicativo, aliás, ganhou projeção durante a gestão do democrata à frente da Presidência da Câmara Municipal de Salvador.
Agora a situação é diferente.
Prestes a se lançar como candidato a vereador, Congo era apontado como uma das principais apostas para alavancar os votos do PDT em 2020. Isso não vai mais acontecer, já que os dois estão politicamente rompidos. A informação, obtida pelo BNews, foi confirmada oficialmente por ele.
"Não vou mais para o PDT. Continuo sendo amigo de Leo, ele que não quer ser mais meu amigo, pois não aceitei ir para o PDT sem antes conversar com ele. Ele queria que me filiasse de qualquer jeito e não é assim que decide o futuro das pessoas. Pedi apenas isso, uma conversa antes de me filiar, ele [não] quis, disse que só conversaria após minha filiação e não é assim que funciona", revela, para a reportagem.
Congo diz, ainda, que não está se comunicando com o gestor. "Para você ter ideia, não respeitou nossos oito anos juntos, de lealdade. Está sem falar comigo desde o Carnaval. Mas eu continuo amigo dele, já ele eu não sei", completa.
Fontes do BNews revelam que a relação entre os dois começou a estremecer na última eleição, quando Prates pediu para o sindicalista apoiar João Roma (Republicanos) - o que não aconteceu.
Procurado pela reportagem, Prates limitou-se a negar que tenha rompido com Átila. "Rompi não", declarou.
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