Wagner minimiza fatiamento da base do PT em Salvador: "Realidade da política se impõe"

O senador Jaques Wagner minimizou o fatiamento da base aliada do PT em Salvador. O grupo do governador Rui Costa irá se dividir em quatro candidaturas: Pastor Sargento Isidório (Avante), Major Denice Santiago (PT), Olívia Santana (PCdoB) e Bacelar (Podemos). O parlamentar, que a atua na coordenação política da campanha de Denice, desenhava um cenário com apenas três postulantes.

"Repare, você faz um desenho que você faz um desenho, que você pode considerar o ideal, mas a realidade da política se impõe. A realidade que se impôs foi essa. Não tenho absolutamente nenhum constrangimento com isso. Acho que a gente ter quatro é resultado do fato de que hoje Rui ter uma base muito elástica e que você não consegue compactar todo mundo", declarou Wagner ao BNews, na chegada da Convenção do Podemos, na manhã desta quarta-feira (16). O evento consagrou Bacelar como candidato.

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Wagner afirmou que dificuldades nacionais também atrapalharam as articulações locais. Nos bastidores sabe-se que a estratégia do fatiamento se dá para tentar forçar um segundo turno, já que o principal candidato, Bruno Reis (DEM), ainda não reúne popularidade suficiente para ser eleito no primeiro - mesmo liderando todas as pesquisas de intenção de voto. Outro fator que contribuiu foi o baixo desempenho de Denice, que não conseguiu peso gravitacional na pré-campanha para aglutinar aliados.

"O povo que decide. Continuo dizendo que alguém que quer dar uma de madame Beatriz, com bola de cristal, depois da eleição de 2018, querer ficar adivinhando eleição? Não sei", avalia o petista.

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