Eleições

Neto minimiza cancelamento de debates e diz que modelo brasileiro é chato

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"Cada emissora tem o direito de fazer análise sobre convivência e oportunidade de realizar ou não", disse o prefeito, que destacou que o cancelamento aconteceu em razão da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 13/10/2020, às 11h42   Léo Barsan e Luiz Felipe Fernandez


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O prefeito ACM Neto minimizou a decisão da Record TV Itapoan e Rede Bahia de cancelarem os debates de candidatos à Prefeitura devido a insegurança pela Covid-19. Além do risco do contágio, o democrata ressaltou que não existe nenhuma "legislação" que obrigue qualquer veículo a realizar o debate, e acrescentou que o modelo atual brasileiro é uma "chatice".

"Cada emissora tem o direito de fazer análise sobre convivência e oportunidade de realizar ou não, não há nenhuma lei no Brasil que obrigue veículo de comunicação a realizar debate, tem jornal, tem site que faz sabatina, o outro que não faz [...] pelo que vi, as emissoras que decidiram cancelar os debates até agora foram em função, sobretudo, de afastar o risco maior de contágio", disse o prefeito em coletiva de imprensa nesta terça-feira (13), durante o anúncio da reconstrução de uma escola na Fazenda Grande.

Neto compartilhou de críticas frequentes ao formato de debate que predomina em todo o país, com uma quantidade grande de candidatos que dividem o tempo com os outros, entre réplicas e tréplicas. "Não sei quantos mil candidatos com um tempo mínimo para falar", destacou.

"O Brasil tem um modelo engessado de debate [...] é uma chatice, tem que ser dentro do tema, não sei o que. Nada contra quem está fazendo ou não, mas esse modelo tem que ser repensado no Brasil. Quem ganha é o eleitor.", opinou o presidente nacional do DEM, principal cabo eleitoral do seu antigo vice-prefeito Bruno Reis, apontado como favorito nas pesquisas de intenções de voto.

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