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Invasão a grupo contra Bolsonaro aumentou visibilidade do movimento, diz professor

Imagem Invasão a grupo contra Bolsonaro aumentou visibilidade do movimento, diz professor
Apoiadores de Jair Bolsonaro também tentaram reagir à mobilização de mulheres no Twitter  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/09/2018, às 22h31   Redação BNews


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A provável ideia de inviabilizar a mobilização de mulheres contra Bolsonaro invadindo o grupo no Facebook pode ser um tiro no pé dos apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). A comunidade "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" foi invadida, saiu do ar por duas vezes, mas já voltou às mãos das administradoras.

 Segundo o professor de Marketing da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Alexandre Coelho, a repercussão do ato está dando ainda mais visibilidade ao grupo que até ontem contava com a adesão de mais de 2 milhões de mulheres.

"A estratégia de divulgação nas redes sociais precisa levar em consideração diversos fatores e não é tão simples como se pensa já que na internet qualquer um tem voz. Se a iniciativa dos invasores era frear a mobilização, eles acabaram criando um movimento contrário. O grupo acabou ganhando mais repercussão e até visibilidade internacional", explica o professor.

Apoiadores de Jair Bolsonaro também tentaram reagir à mobilização de mulheres no Twitter. Na última quarta-feira, simpatizantes do militar reformado foram bem sucedidos em manter a hashtag #MulheresComBolsonaro durante algumas horas na lista de trending topics do Twitter, um ranking que destaca os assuntos mais comentados da rede social. 

Segundo o jornal El País, embora a análise dos dados sugira uma resposta eloquente das eleitoras de Bolsonaro, foram perfis identificados como homens que protagonizaram a campanha.

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