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Neto avalia Luciano Huck como "grande nome" para o DEM, mas avisa: "Não tem nada tratado concretamente"

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Apresentador da Globo conversou com Sérgio Moro; dupla pode sair em aliança na campanha de 2022  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/11/2020, às 19h48   Tiago Paiva e Henrique Brinco


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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, comentou os rumores de que o apresentador Luciano Huck pode entrar na corrida presidencial de 2022 pelo partido. Os rumores começaram a circular diante das conversas do artista global com o ex-ministro Sérgio Moro, segundo o jornal Folha de São Paulo. Nos bastidores, é ventilado um rumor de que os dois podem sair aliados no próximo pleito. Segundo o baiano, ainda não há nada de concreto sendo tratado.

"Não estou tratando de eleição presidencial agora, nem de 2022. Todos sabem que eu tenho uma amizade antiga com Luciano, que nada tem a ver com política - até porque ele nunca foi filiado a nenhum partido. Acho ele um grande nome. Agora, não tem nada conversado, nada especulado por enquanto. Não sei se ele vai ser candidato a presidente. Se for, não sei se seria pelo DEM. Então, assim, por enquanto não tem nada", declarou o prefeito de Salvador ao BNews, nesta segunda-feira (9).

"Li na imprensa que ele se encontrou com Moro e isso vazou e aí já gera um reboliço. A coisa mais normal do mundo é as pessoas conversarem. Pessoas das mais diferentes correntes. Se eu estou conversando com Bolsonaro ou com Ciro, isso já vira... É uma coisa normal conversar. Agora, quanto a uma possível filiação ao DEM, não tem nada tratado concretamente agora", completou.

Huck e Moro estariam estudando lançar uma espécie de "terceira via" contra as potenciais campanhas de Jair Bolsonaro, que pode tentar a reeleição, e os candidatos de esquerda capitaneados pelo PT. O rumor vem repercutindo na imprensa e gerou até comentários do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM).

Em entrevista à revista "Veja", Maia declarou que a maioria do DEM hoje prefere Luciano Huck a João Dória. O governador de São Paulo também deve lançar uma candidatura pelo PSDB e quer os democratas na vice.

O presidente da Câmara, por outro lado, vê Moro como um nome de "extrema-direita". Neto, por sua vez, minimiza essa avaliação: "Acho uma bobagem a gente falar de direita, esquerda, centro... O povo não está nem aí para isso. O povo quer resultado, quer governo que trabalhe, gestão eficiente. Eu, antes de ser prefeito, talvez fosse taxado como um político de direita. Hoje, não só pela realizações da nossa gestão, mas também pelas medidas tomadas na pandemia, muita gente me taxa como sendo de esquerda".

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