Política

Eleitora de Bolsonaro e 'periquita' a Pe. Fábio de Melo: As polêmicas de Juliana Bonde, pivô de treta com Igreja na Bahia

Foto: Reprodução/Instagram/@julianabonde
Cantora, Juliana Bonde é um fenômeno na internet e faturou R$400 mil em um mês com site de conteúdo adulto  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução/Instagram/@julianabonde

Publicado em 21/04/2023, às 10h58 - Atualizado às 10h59   Cadastrado por Vinícius Dias


FacebookTwitterWhatsApp

O vulgo da cantora Juliana Caetano já foi alvo de discussões em pautas das mais distintas na internet: política, sexualização, infantilização sexual, comportamento, música e, mais recentemente, Igreja. A baiana de 28 anos, natural de Barreiras, é o pivô de uma treta entre a prefeitura da cidade de Pindaí, pequeno município do sudoeste da Bahia. Juliana Caetano é Juliana Bonde, cantora do Bonde do Forró e fenômeno na internet.

A Igreja Católica local enviou uma moção de repúdio à Prefeitura, que contratou a banda liderada por Juliana, o Bonde do Forró, para se apresentar no São João local. O santo, inclusive, é padroeiro da Cidade. A justificativa da Paróquia é de que a cantora "expõe demasiadamente de forma vulgar a questão sexual" e fere princípios cristãos.

Não foi a primeira vez que ela se envolveu em polêmica com entidades católicas. Em janeiro do ano passado, Juliana Bonde lançou o single "Quem Vai Querer Minha Periquita", citando famosos que iam do presidente Lula ao ex-presidente Jair Bolsonaro (de quem é eleitora) e chegando a nomes como Luan Santana, Pabllo Vittar e o Padre Fábio de Melo.

Ao último, ela garantia, na letra, que ele "pega periquita escondido". Famosa nas redes sociais, ela acumula seguidores: são 6,2 milhões no Instagram; 28,5 mil no Twitter; outros 625 mil no Tik Tok. No site de conteúdos adultos Privacy, o maior do ramo no Brasil, ela tem 17 mil likes e vende a assinatura com fotos e vídeos sensuais a partir de R$44,5 mensais. Em um mês, revelou ter faturado mais de R$400 mil.

Foi justamente em um ambiente religioso que Juliana começou a cantar: uma Igreja, em Barreiras. Mas se encontrou mesmo no Forró. A banda dela, o Bonde do Forró, foi criada em 2003 por seu pai, o DJ Maluco.

Defensora ferrenha de Jair Bolsonaro, em 2018 ela fez campanha instigando seguidores usando camisas e vestidos curtos estampados com o rosto do ex-presidente da República. Apesar do apreço político em relação a Bolsonaro, ela diz que não daria a periquita ao presidente. O motivo? Segundo Bonde, ele vai metralhar a dita cuja.

Ainda sobre política, em outros vídeos, ela diz que não gosta de Lula, nem do PT e garante que a classe artística não gosta dos dois por conta da Lei Rouanet.

juliana bonde e bolsonaro

A polêmica cantora está com a apresentação em Pindaí garantida mesmo que a Igreja Católica não a queira nem pintada de freira. Caso nada mude, ela se apresenta com o Bonde do Forró no município durante a antevéspera do São João, dia 22 de junho.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp