Política
Líder do União Brasil na Câmara, o deputado federal Elmar Nascimento (BA) disse qual foi o fator principal para que a bancada do União Brasil aderisse à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala de 6 dias de trabalho e de 1 dia de folga. Em entrevista à colunista Malu Gaspar, no jornal O Globo, o parlamentar disse que a bancada do partido, que tem 59 deputados, deve assinar em peso a proposta de Erika Hilton (PSOL-SP) por conta do incômodo gerado com a pressão das redes sociais.
Após conversa entre eles, a maioria resolveu subscrever a proposta para que ela pudesse tramitar.
Para Elmar, embora o partido tenha três ministros no governo Lula, a legenda marchou ao lado da direita e chegou a se aliar com o bolsonarismo nas eleições municipais, o que fez a maior parte dos integrantes resistir inicialmente à proposta.
“Nós não temos por que não assinar se o PT, que é o partido do governo, assinou”, explicou Elmar por telefone à coluna.
“E se os deputados do PT assinaram, deve ser porque já sabe como o governo vai pagar os custos dos empresários que terão que contratar mais gente. Se eles não estão preocupados com o dinheiro, não sou eu que vou me preocupar.”, afirmou o líder do União, que foi pré-candidato à presidência da Câmara e desistiu do pleito para apoiar Hugo Motta (Republicanos).
Mesmo com o apoio, Elmar acredita que a PEC deve ter um caminho acidentado no plenário da Câmara. “Minha função é proteger a bancada. Se é para ficar com essa esculhambação nas redes sociais, a gente assina. Vamos entrar no jogo para ver como o governo vai se virar para pagar essa conta”, disse o deputado.
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