Política

Em ato na Paulista, Jair Bolsonaro minimiza minuta do golpe

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O ex-presidente Jair Bolsonaro alega que sofre perseguição política  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 25/02/2024, às 18h51   Pedro Moraes


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O ato político puxado por Jair Bolsonaro, neste domingo (25), reacendeu a concepção no ex-presidente de que ele sofre uma perseguição política. Além disso, o ex-mandatário do Brasil pediu perdão pelos presos dos atos golpistas cometidos no último dia 8 de janeiro. Para milhares de apoiadores, ele negou a liderança de uma articulação golpista após a derrota nas eleições.

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Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, ele minimizou a existência da “minuta do golpe”, onde atuou como mentor, conforme dito pela Polícia Federal.  

“Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Porque tem uma minuta de decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que estado de sítio começa com presidente convocando conselho da República. Isso foi feito? não”, indicou.

A manifestação teve a participação de milhares de pessoas, de modo a exibir a força política de Bolsonaro. Em outro momento do discurso, o ex-presidente citou os ataques antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes no 8 de Janeiro ao dizer que busca uma “pacificação” do País.

“O que eu busco é uma pacificação. É passar uma borracha no passado, é buscar uma maneira de nós vivermos em paz, não continuarmos sobressaltados. É, por parte do parlamento brasileiro, uma anistia para aqueles pobres coitados presos em Brasília. Nao queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora pedimos a todos os 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja feita Justiça no nosso Brasil”, finalizou.


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