Política

Em encontro com embaixadores, Bolsonaro insiste em solucionar caso Adélio e critica ação do STF

Marcelo Camargo/Agência Brasil
O encontro aconteceu no Palácio do Alvorada  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 18/07/2022, às 19h37 - Atualizado às 19h38   Redação BNews


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Durante reunião realizada nesta segunda-feira (18), com cerca de 40 embaixadores, o presidente Jair Bolsonaro disse que, mesmo com os reiterados ataques à urna eletrônica e à Justiça Eleitoral, “em nenhum momento” teve postura antidemocrática. O encontro aconteceu no Palácio do Alvorada.

Na ocasião, ele insistiu na tese de “gostaria de ver concluído” o inquérito sobre o atentado à faca que sofreu em setembro de 2018, cometido por Adélio Bispo de Oliveira. A justiça já concluiu que o ex-garçom agiu sem um mandante.

“Em nenhum momento, saí das quatro linhas da Constituição”, disse o presidente aos representantes de outras nações. “Nós respeitamos as leis. Hoje o inquérito não foi concluído apesar dos interesses outros se fazer presentes. Vai ser uma questão interna nossa. Gostaria de ver esse inquérito concluído para chegar nos mandantes”. “O que mais quero é a transparência. Queremos que o ganhador seja aquele que realmente seja votado.”

Investigação

O presidente também afirmou aos embaixadores que foi alvo de investigação de vazamento de inquérito “não sigiloso” pelo STF. “Eu tive acesso a esse inquérito ano passado, divulguei. É um inquérito que não tem qualquer classificação sigilosa”, afirmou. “O delegado encarregado do inquérito foi bem claro [ao dizer] que o inquérito não tinha classificação sigilosa”, declarou.

De acordo com O Antagonista, a sugestão de Bolsonaro foi feita enquanto ele exibia uma manchete que dizia: “Moraes manda investigar Bolsonaro por vazamento de inquérito sigiloso da PF.”

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