Política
Publicado em 12/01/2023, às 10h20 Cadastrado por Pedro Moraes
A repercussão das empresas que supostamente financiaram todas as etapas das ações de bolsonaristas, ocorridas no último domingo (8), em Brasília, continua a todo vapor no cenário brasileiro e mundial. Entre elas, a Paper Excellence, empresa sino-indonésia responsável por travar uma disputa comercial com a empresa brasileira J&F, publicou nota em que garante que não financiou ou financiará qualquer grupo político. As informações são do Brasil 247.
Por meio de nota, a companhia articulou uma estratégia para garantir que não está colaborando com ações terroristas como rival dos poderes da república. Caso tenha ocorrido ou não, o financiamento da Paper responde a algo que pode ser confirmado ou desconfirmado relacionado às investigações em curso pela Polícia Federal.
Ainda assim, o que é confirmado é a militância de seu consultor no Brasil, Josmar Verillo, apoiador de bolsonarismo. Ele tentou polemizar junto à primeira-dama, Janja Lula da Silva, em 21 de novembro. Anteriormente, Verillo publicou um texto apoiador de Gilberto Gil após o cantor e compositor ter sido hostilizado por um bolsonarista no Catar.
Ainda conforme a publicação, através da conta dele no Twitter, a reprodução de postagens de notórios propagadores de fake news e desinformação, como o deputado Nikolas Ferreira, Rodrigo Constantino e Alexandre Garcia, entre outros, foram constantes. Naquele mesmo mês, ele também atacou o governo eleito ao compartilhar texto do humorista e militante de extrema direita Carioca, Marvio Lucio: “Democracia mudou de nome, Esquerdocracia”.
Josmar respondeu: “Que sinônimo de cleptocracia”. Após dois dias, ao compartilhar texto do bolsonarista Leandro Ruschel acerca do novo governo, ele postou: “Se chegar lá na porta e gritar POLÍCIA!!!!, mais da metade saem (sic) em esbaforida carreira!!”. Ruschel deletou a postagem, porém o consultor da Paper manteve a dele.
No mais, Josmar Verillo também retuitou publicação do senador eleito Hamilton Mourão que analisa os atos terroristas gerados em Brasília no dia da diplomação de Lula como “legítimos”. Anteriormente, Verillo já presidiu a Klabin, do mesmo ramo de papel e celulose, adquiriu o nome dentro diretamente dentro de uma ação de marketing para remover os empresários brasileiros que disputam a Eldorado Brasil - Papel e Celulose.
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