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Empresário relata prejuízos com "revogaço" de Lula que afetou segmento de blindagem de veículos; confira

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Na Bahia, "revogaço" de Lula paralisou análise de processos por mais de um mês  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/02/2023, às 13h40 - Atualizado às 15h01   Cadastrado por Yuri Abreu


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Um empresário baiano do ramo de blindagem relatou que sofreu prejuízos após o "revogaço" feito pelo presidente Lula (PT) que afetou o segmento relacionado aos veículos. Segundo ele, foram cerca de 38 dias sem processos a serem analisados na Bahia.

O Decreto 11.366/2023, assinado pelo petista, tornou sem efeito uma outra publicação, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de setembro de 2019, e que facilitava o acesso a armamentos.

A medida fez parte do cumprimento de uma promessa de campanha de Lula em fechar o cerco para o armamento civil, mas acabou atingindo empresas especializadas em blindagem de veículos, cuja atividade é controlada pelo pelo Setor de Fiscalização de Produtos controlados do Exército (SPFC).

"O decreto de Bolsonaro além de simplificar as questões relacionadas a blindagem de carros, tornou o controle de todo o processo mais seguro. O presidente Lula após assumir no dia 01/01/2023 revogou integralmente o decreto, sem fazer as ressalvas para algumas atividades, a exemplo da blindagem", afirmou ele, que preferiu não se identificar.

Antes do decreto do liberal, era necessário tirar um Certificado de Registro (CR) com a finalidade específica “Utilização de veículos blindados” com validade de três anos. A questão é que, com o "revogaço" de Lula, voltando a ser como antes, porém o sistema do exército que já estava adaptado a nova realidade teria de ser modificado novamente.

"O sistema não estava adequado para voltar à ser como era antes (...) Sendo assim o exército não aceitava sequer a documentação para se tirar o CR", relatou. Mesmo com a deliberação, o estado de São Paulo, através da 2ª Região Militar, manteve a análise dos processos (são cerca de 200 por dia recebidos pela Força Armada).

Contudo, segundo o diretor da Global Tech Blindagens a situação na Bahia já voltou ao normal com a 6ª Região Militar, que compreende também s estado de Sergipe, já se debruçando sobre os documentos. "Acredito que o presidente Lula, com o 'revogaço', não teve a intenção de prejudicar o setor", ressaltou o empresário.

A reportagem do BNews procurou o Departamento de Comunicação Social da 6ª Região Militar, em Salvador, e aguarda os devidos esclarecimentos. O espaço segue aberto.

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