Política

Equipe de Lula prepara campanha para incentivar ida à posse e tranquilizar militância sobre violência

Ricardo Stuckert/PT
A ideia da iniciativa é ressaltar a importância da cerimônia de posse e de seu simbolismo  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert/PT

Publicado em 14/12/2022, às 20h33   Victoria Azevedo// Folhapress


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A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prepara uma campanha para incentivar a presença na posse do petista e tranquilizar a militância sobre questões de segurança, diante dos atos de violência que ocorreram na capital federal na segunda-feira (12).

A campanha já estava prevista antes mesmo dos atos na segunda. Mas, diante deles, a equipe do presidente eleito avaliou ser importante incluir a mensagem da defesa da democracia e da paz no país.

A ideia da iniciativa é ressaltar a importância da cerimônia de posse e de seu simbolismo e indicar que a militância não deve se sentir intimidada pelas manifestações no Distrito Federal ocorridas no mesmo dia da diplomação de Lula.

Os atos de vandalismo contra o prédio da Polícia Federal, ônibus e veículos nas vias de Brasília ocorreram durante manifestação de bolsonaristas contra a prisão de José Acácio Serere Xavante, apontado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) como um dos integrantes dos movimentos antidemocráticos na capital federal.

São esperadas cerca de 300 mil pessoas nos eventos de 1º de janeiro em Brasília. No dia, será realizada uma espécie de festival com artistas como Pabllo Vittar, Valesca Popozuda, Paulinho da Viola, Margareth Menezes, Martinho da Vila e Gaby Amarantos.

A campanha será divulgada nos próximos dias nas redes sociais. Serão pequenos filmes que trarão depoimentos de pessoas com a mensagem que elas irão comparecer ao evento "pela paz", "pela democracia" e "pelo Brasil" –não estão previstas menções diretas às manifestações nos filmetes.

Como a Folha de S.Paulo mostrou, a equipe de Lula fez chegar ao Governo do Distrito Federal o incômodo gerado com a atuação da Polícia Militar na contenção dos atos de violência.

Membros da comissão da posse presidencial deverão se reunir com representantes do Governo do Distrito Federal para analisar o aumento das tensões, a situação de risco e rediscutir o que será necessário fazer para a cerimônia.

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