Política
Publicado em 07/11/2024, às 19h53 Luana Neiva
A deputada federal Erika Hilton (PSOL) abriu o jogo sobre a atual situação no Congresso. Vale lembrar, que ela tem discussões sobre diversos temas polêmicos com os bolsonaristas na Casa. As declarações foram dadas para a revista Glamour.
"[O Congresso] representa, de fato, o inferno na minha vida. Apesar de não querer estigmatizar aquele espaço, nem Brasília, ali tenho que enfrentar muitos desafios. O Congresso é composto por gente horrorosa, que quer dificultar a nossa existência no mundo e não só no meu trabalho", desabafou ela.
Na ocasião, a deputada comentou sobre Amanda Paschoal (PSOL), eleita vereadora em São Paulo com mais de 100 mil votos.
"A Amanda [Paschoal], que trabalhou comigo nesses anos, foi minha aposta para o eleitor de São Paulo ter dentro do campo progressista uma mulher travesti para levar adiante na Câmara Municipal uma agenda deixada de lado, infelizmente, até por parte da esquerda, que questiona as pautas identitárias. Assim, vamos diminuindo essa ausência dentro da política. É um avanço pequeno diante da conjuntura do Brasil, mas nenhuma revolução em busca de direitos foi dada em uma largada", explicou ela.
Por fim, a deputada ressaltou a importância de ir além das pautas identitárias ao dialogar com setores conservadores.
"É preciso valorizar as agendas dessas sub-representações, mas não só como pautas exclusivas de identidade e, sim, com um debate de classe atrelado, além de avançar na formatação do nosso diálogo para reencantar as pessoas para a política", finalizou Hilton.
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