Política
O cerco parece estar se fechando em torno do ex-assessor especial de Jair Bolsonaro (PL) e coronel da reserva do Exército, Marcelo Costa Câmara. Sob prisão preventiva desde o início da operação Tempus Veritatis, Câmara enfrenta não apenas acusações relacionadas à suposta tentativa de golpe de Estado, mas também sobre envolvimento no extravio de vendas de joias do acervo presidencial durante o mandato de Bolsonaro.
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Diante desse cenário, Câmara foi convocado a depor no último dia 22 de fevereiro, juntamente com outros investigados. Por entender que Marcelo Câmara não teve direito a ampla defesa, os advogados do ex-assessor de Bolsonaro cogitam tomar uma atitude drástica. Essa seria a possibilidade dele fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
A defesa, inclusive, já buscou uma nova oportunidade para depoimento junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas até o momento não obteve resposta. Apesar disso, a defesa de Câmara argumenta veementemente que o ex-assessor está disposto a cooperar com as investigações e esclarecer todos os fatos pertinentes.
Em entrevista à CNN, o advogado Eduardo Kuntz afirmou que Câmara está 'aberto a ouvir' propostas de colaboração. Além disso, a defesa também informou que ele só estaria no aguardo de uma nova oitiva "para que possam ser dados os esclarecimentos e falar sobre isso [delação], caso seja de interesse da autoridade policial, membros da Procuradoria [Geral da República], ou do próprio ministro [do Supremo Tribunal Federal] relator", explicou Kuntz.
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