Política

Exército não irá fiscalizar armas importadas até o fim do governo Bolsonaro

Fábio Motta/Estadão
Exército teria que retomar a fiscalização este mês, mas editou ato estendendo a liberação até o dia 1º de janeiro  |   Bnews - Divulgação Fábio Motta/Estadão

Publicado em 17/09/2022, às 09h17   Redação



Com fiscalização agendada para retomar em setembro, a inspeção dos militares sobre os chamados produtos controlados importados está suspensa até o final do Governo Bolsonaro. O Exército abriu mão de fiscalizar armas de fogo, munições e coletes fabricados no exterior pelo menos até o fim do atual governo de Jair Bolsonaro (PL). A retomada do procedimento só deve voltar a ocorrer em 1º de janeiro.

Como mostrou o Estadão, o Exército abriu uma consulta pública para acabar definitivamente com a fiscalização desses produtos importados. A iniciativa atendia ao lobby dos colecionadores de armas, atiradores esportivos e caçadores (CACs), mas revoltou a indústria bélica nacional que é submetida à fiscalização e reclamou da falta de isonomia.

Uma portaria assinada pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Valério Stumpf Trindade, publicada no boletim da instituição, prorrogou a liberação de fiscalização no País até o começo de janeiro. O movimento foi visto no mercado bélico como uma forma de ganhar tempo para uma solução intermediária.

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