Política

FBI envia a PF troca de e-mails entre Cid e loja do Rolex de Bolsonaro

Alan Santos / PR e Geraldo Magela / Agência Senado
Nas mensagens, o ex-ajudante confirma que o advogado Frederick Wassef iria comprar o relógio  |   Bnews - Divulgação Alan Santos / PR e Geraldo Magela / Agência Senado
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 27/11/2023, às 08h27


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 O FBI enviou à Polícia Federal (PF) do Brasil uma troca de e-mails entre o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, com a Precision Watches, loja onde o Rolex do ex-presidente foi recomprado. A informação é da coluna de Bela Megale no jornal O Globo.

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De acordo com a publicação, na troca de mensagens, Cid pede que a empresa faça o pagamento em espécie. Além disso, o ex-ajudante comunica ainda que, por ser uma operação acima de US$ 10 mil, o comprador deveria assinar um documento e que compraria o relógio é o advogado Frederick Wassef.

Os e-mails vão de encontro com a versão apresentada por Wassef, que, em agosto, admitiu ter ido aos Estados Unidos para recomprar o Rolex recebido por Bolsonaro como um presente de Estado, mas negou que tenha feito a aquisição sob orientação de Cid. Na confissão de compra, o advogado mostrou um recibo no valor de US$ 49 mil. O Rolex foi vendido ilegalmente nos pelo ex-ajudante.

Ainda segundo a colunista, a PF encontrou no celular de Mauro Cid um rascunho de uma mensagem que seria enviada para uma pessoa chamada Chase Leonard. O nome é o mesmo que aparece no recibo do relógio comprado por Wassef.

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