Política

Filho de Bolsonaro vive temor após viajar com o pai para os EUA; saiba qual

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Em dezembro, filho de Bolsonaro viajou com o pai para os EUA e ainda não retornou  |   Bnews - Divulgação Roberto Jayme/Ascom/TSE

Publicado em 24/01/2023, às 08h59 - Atualizado às 09h08   Cadastrado por Yuri Abreu


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Um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que deixou o Brasil nos últimos dias de 2022, antes da posse oficial de Lula (PT) na Presidência da República, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ainda não retornou ao país desde então, mantendo-se próximo ao pai, ainda que não esteja hospedado na mesma mansão que o liberal devido a desentendimentos com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O motivo, de acordo com a colunista Juliana Dal Piva, do UOL, é a de que o edil vive temor com relação a própria segurança, uma vez que ele não conta mais com agentes federais para fazer sua segurança pessoal e teria medo de sofrer algum ataque.

Um dos receios ocorreu em novembro do ano passado. Cerca de duas semanas depois da eleição presidencial em que Jair Bolsonaro foi derrotado, dois assessores de Carlos ficaram presos no elevador da Câmara Municipal do Rio entre o nono e o sétimo andar. Entre os funcionários, a situação gerou uma apreensão de que o ocorrido fosse algo além de um simples defeito do elevador.

Desde o fim da eleição, segundo interlocutores, os relatos são de que Carlos anda apreensivo e tenso. Ele sempre teve uma relação difícil com Michelle Bolsonaro e foi barrado pela madrasta no Palácio do Planalto na semana que antecedeu a eleição de 30 de outubro de 2022.

Por outro lado, a família está irritada com o filho 02 do ex-presidente, após a publicação de um vídeo de teor golpista que colocou Jair Bolsonaro em meio às investigações após os atos terroristas em 8 de janeiro.

Interlocutores da família atribuem a Carlos a publicação do vídeo nas redes de Bolsonaro. Pouco depois, a postagem foi apagada. Ademais, Carlos é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um procedimento do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e está com o sigilo bancário quebrado.

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