Política

Flávio Bolsonaro quebra o silêncio e fala sobre fama miliciana da família; saiba o que ele disse

Roberto Jayme / Ascom / TSE
Para afastar o rótulo da família, o senador citou a sua relação com Marielle Franco, assassinada em 2018  |   Bnews - Divulgação Roberto Jayme / Ascom / TSE

Publicado em 12/07/2023, às 08h46   Cadastrado por Daniel Serrano


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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou sobre o suposto envolvimento que ele e família tem com grupo milicianos que atuam no estado do Rio de Janeiro, reduto eleitoral do parlamentar, do pai Jair Bolsonaro e do irmão, o vereador Carlos Bolsonaro.

Em seu discurso durante o depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, na CPMI dos Atos Golpistasrealizado na última terça-feira (11), Flávio Bolsonaro, que estava acompanhado do irmão do deputado Eduardo Bolsonaro, comentou sobre a sua relação com a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018.

“Assim, tanto não têm nada para falar que até Marielle tentam criar algum vínculo com [Jair] Bolsonaro no depoimento do senhor. E eu posso falar, porque conheci a Marielle. Falam tanto 'Bolsonaro miliciano', mas esse rótulo é porque nós sempre defendemos os policiais e vou continuar defendendo até o fim da minha vida. Aqueles policiais que dão a vida pela nossa segurança. esses, sim, colocam a vida em risco por quem eles não conhecem e a gente tem que valorizar", disse Flávio.

“E você sabe, tenente-coronel Cid, que a Marielle, ela era assessora de um deputado estadual [Marcelo Freixo] quando eu era deputado estadual na Assembleia do Rio e eu fui a diversos debates com ela. Uma pessoa que ia pro debate de ideias, mostrava o seu ponto de vista. Eu mostrava o ponto de vista oposto. Acabava o debate e não tinha nenhuma ameaça um pro outro, não tinha desrespeito nenhum de um com outro, não tinha ameaça de familiar de um do outro pra ver aqui hoje senador subindo no caixão de Marielle pra produzir cortes de vídeos pra dar satisfação pro seu eleitorado”, acrescentou.

“Respeita pelo menos a família de Marielle, porque eu tenho certeza que, se ela estivesse viva, certamente ela estaria reprovando esse tipo de postura da extrema-esquerda. Pessoas que sequer conheceram a Marielle, subindo aqui no seu caixão para fazer política, e tentar lacrar”, finalizou o senador.

Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, enquanto saída de um encontro de mulheres negras. Ao chegar no carro, ela e o motorista do veículo em que estava, Anderson Gomes, foram mortos a tiros. Uma das principais linhas de investigação aponta que a motivação do crime seja política.

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