Política
Publicado em 25/08/2023, às 20h26 Cadastrado Osvaldo Barreto
O fundador da Tecnisa, Meyer Nigri, que foi alvo de busca e apreensão em agosto do ano passado e teve o celular apreendido pela Polícia Federal, após ser vinculado aos atos golpistas de 8 de janeiro, disse que ue repassou mensagens encaminhadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro com o objetivo de "suscitar debates".
Ainda de acordo com o empresário, ele "não tinha conhecimento sobre a veracidade ou não do conteúdo". Meyer Nigri afirmou ainda que nem sempre lia as mensagens que encaminhava aos grupos. "Confesso que, às vezes, nem lia a mensagem que repassava", indicou. "Olhando retrospectivamente, considero que fui usado", completou.
"Jamais aleguei a existência de fraudes nas urnas eletrônicas, até porque não tenho conhecimento técnico. Apenas encaminhei algumas mensagens para fomentar o debate sobre o tema. Aliás, desconheço qualquer fraude nas urnas e reconheço a lisura do pleito ocorrido em 2022", frisou.
Meyer Nigri declarou ainda que não praticou crime e que não teme uma ordem de prisão. "Tendo em vista que apenas repassei algumas mensagens para poucos grupos fechados de WhatsApp, com a única intenção de promover o debate de ideias sobre o conteúdo dela, com o qual muitas vezes não concordava, entendo que não pratiquei qualquer crime. Além do mais, tenho colaborado amplamente com as investigações, sempre me colocando à disposição das autoridades, e, portanto, essa ideia de prisão preventiva me parece descabida, mesmo porque ela é reservada para quem atrapalha as investigações', disse ele em entrevisa ao Estado de São Paulo.
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