Política
Publicado em 05/12/2024, às 09h36 Rebeca Silva
O general Valério Stumpf Trindade, de 64 anos, revelou em entrevista que o Alto-Comando do Exército resistiu a pressões de militares radicais que buscavam apoio para um golpe de Estado em 2022.
Segundo Stumpf, tenentes, coronéis e outros colegas de patente, atualmente presos, pressionaram o comando a apoiar a ruptura democrática.
O general foi fundamental para evitar o golpe, mas sofreu ataques nas redes sociais de militares e bolsonaristas que desejavam uma intervenção federal. Ele e sua família foram alvo de ameaças, e a filha do general chegou a ser chamada de "traidora da Pátria". As publicações nas redes sociais visavam pressionar Stumpf a aderir ao plano golpista antes da posse de Lula e, posteriormente, culpá-lo por permitir a transição de poder.
Em sua defesa, o general rebateu as acusações: "Por ser chefe do Estado-Maior à época, eu tinha contato com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), então presidido pelo ministro Alexandre de Moraes. Estávamos discutindo métodos para reforçar a segurança e a transparência das urnas eletrônicas."
Ele continuou: "Minha interlocução era com a Secretaria-Geral do TSE. Algumas pessoas que não sabiam de nada distorceram tudo e alimentaram a versão de que eu seria ‘informante’, uma espécie de ‘leva e traz’, algo criminoso. Isso nunca aconteceu. É uma inverdade e uma agressão à minha pessoa. O contato era institucional."
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