Política

Geraldo Jr. ressalta diferenças com Bruno Reis: “A sociedade cansou de quem fica em cima do muro”

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Ele também comentou sobre a influência do cenário nacional nas eleições de Salvador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ YouTube

Publicado em 27/02/2024, às 11h26   BNews


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O governador da Bahia em exercício, Geraldo Jr (MDB), comentou nesta terça-feira (27), durante entrevista à Rádio Metrópole, sobre a influência nacional que deve acontecer nas eleições municipais de Salvador. Ele também falou a respeito das diferenças com o atual prefeito da capital baiana, Bruno Reis (UB). 

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“O que é que difere esse candidato [Geraldo Jr.] do possível candidato que deve tentar reeleição, que é o atual prefeito da cidade? Nós temos um lado político. A sociedade civil está cansada daquele político que fica em cima do muro, que diz tanto faz. Inclusive, o atual prefeito clama pelo apoio do partido do ex-presidente, o PL.  Eu acho que aí vai ter uma definição e a própria sociedade civil vai gostar, porque vai dizer que esse pré-candidato, que é Geraldo Jr., tem o apoio do presidente Lula”, ressaltou.


“A polarização política aconteceu lá atrás e existe intensificada até agora, domingo [no ato de Bolsonaro na Avenida Paulista] foi uma prova disso. Existe partidariamente e ideologicamente um grupo liderado pelo presidente Lula, do qual eu faço parte, e tem um grupo liderado por um grupo de extrema-direita, liderado pelo ex-presidente Bolsonaro. As eleições municipais elas vão ter um reflexo do cenário nacional, a eleição será polarizada e terá um efeito da política nacional nas políticas do estado, dos municípios e principalmente também dos pequenos municípios”, acrescentou o emedebista.

Campanha eleitoral

Sobre sua campanha eleitoral, Geraldo Jr. garantiu que prezava por uma disputa “com elegância e não uma discussão com o fígado”. Segundo ele, vai ser preciso discutir o IPTU, a planta genérica da cidade e questões como o modelo de urbanização e a discrepância entre as médias salariais das populações negra e branca.


“A cidade precisa sair um pouco da discussão desse traçado dessa cidade, a gente fala de uma cidade muito engessada, cimentada. Precisamos discutir uma cidade que tem 84% da população negra, a gente precisa discutir a renda dessa cidade, por que a população negra tem uma média salarial de pouco mais de R$ 700? E por que a população branca tem uma renda média de pouco mais de R$ 2 mil?”, questionou.

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