Governo Bolsonaro age para tentar convencer TSE a atender sugestões de militares sobre urnas

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem se articulado para convencer o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a adotar propostas das Forças Armadas sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Como tentativa, os ministros da ala política buscam contato direto com o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente com Alexandre de Moraes, que comandará a Justiça Eleitoral durante a eleição.

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O objetivo é evitar reações de bolsonaristas descontentes fujam do controle no 7 de Setembro ou até mesmo a derrota de Bolsonaro na eleição. Os emissários do governo são os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fabio Faria (Comunicações) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União).

Depois de enviarem 88 questionamentos e 15 sugestões de mudança ao TSE, os militares se concentraram em três pontos. Eles exigem testes públicos de segurança com o novo modelo de urna, a UE2020; cobram incentivo às auditorias por partidos políticos; e alteração na forma como é feito o teste de integridade das urnas, no dia da votação.

Quem conversou com Moraes disse que ele demonstrou abertura e disposição para “evitar confusão” enquanto estiver na presidência do TSE. Moraes assume a presidência do TSE em 16 de agosto.