Política
Publicado em 06/03/2023, às 10h46 Cadastrado por Pedro Moraes
O Governo Bolsonaro indicou Julio Cesar Vieira Gomes, que chefiava a Receita Federal quando a gestão tentou fazer com que joias avaliadas em R$ 16,5 milhões entrassem no Brasil para a ex-primeira-dama Michelle, a um cargo em Paris após a investida do acordo. As informações foram publicadas pelo portal g1.
Na oportunidade, Julio Cesar comandava o Fisco, e foi nomeado adido da Receita Federal na capital francesa em 30 de dezembro de 2022. O dia foi o seguinte à ida de um auxiliar do presidente até o Aeroporto de Guarulhos (SP) para recuperar as joias. Os objetos valiosos inclusive foram apreendidos pelos fiscais por chegarem sem declaração do portador.
Acima de tudo, a nomeação foi assinada por Hamilton Mourão, ex-vice-presidente, que, no período, assumiu o comando da Presidência da República, uma vez que Bolsonaro já estava nos Estados Unidos. A posição foi criada em 26 de dezembro, e o despacho foi publicado em sessão extra do Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro.
Dentro da mesma iniciativa, Mourão elegeu como adido da Receita Federal nos Emirados Árabes Unidos outro auditor-fiscal que está no radar da análise judicial como autor de ações favoráveis a Bolsonaro: José de Assis Ferraz Neto.
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