Política
por Thiago Teixeira e Daniel Serrano
Publicado em 07/11/2024, às 16h24 - Atualizado às 16h30
O Governo da Bahia já está “mexendo os pauzinhos” para definir o futuro do terminal portuário Miguel de Oliveira, antigo Porto da Ford, que fica em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues (PT), deve ser aberta uma licitação pública com o objetivo de ceder o equipamento à iniciativa privada.
A declaração foi dada nesta quinta-feira (7), durante a entrega de ambulâncias e autorização do início do processo licitatório para construção e ampliação de escolas indígenas de tempo integral, ocorrida na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
O antigo Porto da Ford segue parado desde 2021, quando a montadora norte-americana encerrou as atividades no país. De acordo com o governador, a montadora chinesa BYD deve ser uma parte ativa nesse processo.
Jerônimo projeta que, em dezembro, a CEO da empresa, Stella Li, virá ao Brasil. Na oportunidade, serão debatidos opções de investimentos para o terminal portuário.
“A própria BYD tem interesse em apresentar empresas que são operadoras de Porto para um processo de licitação. Vai ter licitação pública. Nos reunimos duas semanas seguidas para vermos que tipo de investimentos fazer. Botamos a PGE [Procuradoria Geral do Estado] para ver se tem algum empecilho ou dificuldade jurídica, e vermos que tipo de investimentos fazer”, destacou Jerônimo.
O porto tem 18,7 hectares, com capacidade para movimentar até seis mil veículos, e conta com rampas que permitem a operação de dez caminhões cegonha de uma só vez. Também recebe navios com até 200 metros de comprimento.
Em outubro, o governo baiano renovou o contrato de gestão ambiental do Porto da Ford, sem licitação, com a Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente Ltda pelo valor de R$ 600,7 mil. O acordo foi intermediado pela BahiaInveste — empresa de economista mista vinculada ao Governo da Bahia.
A BahiaInvest já havia contratado a mesma empresa, em março, pelo valor de R$ 278,1 mil. O prazo do acordo era de seis meses e chegou ao fim em setembro.
Neste mês de novembro, foi iniciado o processo de instalação de barreiras de contenção ao redor da área do píer e da ponte de acesso de uso privado ao terminal. Além disso, também devem ser feitas obras de melhoramento do acesso ao equipamento, justamente para atrair mais boas ofertas de operação para o terminal portuário.
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